11.3.11
São bem-vindas todas as contribuições
Caros e caras colegas,
Este blog está aberto a todas as contribuições para registar a memória das actividades e vivências dos estudantes da Universidade de Aveiro. Partilha a tua história!
Este blog está aberto a todas as contribuições para registar a memória das actividades e vivências dos estudantes da Universidade de Aveiro. Partilha a tua história!
29.5.10
Coisas lamentáveis
Olá,
Recebemos o seu pedido acerca do blogue http://academiaaveirense.blogspot.com/. Após análise, determinámos que o sistema automático marcou incorrectamente o seu blogue como tendo violado os Termos de utilização e, por conseguinte, o blogue foi reposto. Lamentamos o incómodo que esta situação possa ter causado e agradecemos a sua compreensão durante o decorrer do processo de análise.
Atentamente,
A equipa do Blogger
-------
Esta é a mensagem recebida depois de uma reclamação minha. O blog havia entretanto sido suspenso para análise depois de uma queixa automática efectuada por alguém sem escrúpulos e com muito maus fígados. E eu imagino quem tenha sido. Uma vergonha!
Recebemos o seu pedido acerca do blogue http://academiaaveirense.blogspot.com/. Após análise, determinámos que o sistema automático marcou incorrectamente o seu blogue como tendo violado os Termos de utilização e, por conseguinte, o blogue foi reposto. Lamentamos o incómodo que esta situação possa ter causado e agradecemos a sua compreensão durante o decorrer do processo de análise.
Atentamente,
A equipa do Blogger
-------
Esta é a mensagem recebida depois de uma reclamação minha. O blog havia entretanto sido suspenso para análise depois de uma queixa automática efectuada por alguém sem escrúpulos e com muito maus fígados. E eu imagino quem tenha sido. Uma vergonha!
27.5.10
26.5.10
Acontecimentos
Auditório da Reitoria, por ocasião do seu doutoramento honoris causa. Foto: AEF
Etiquetas:
Acontecimentos,
Concertos,
Doutoramento honoris causa,
Fotografia,
Gilberto Gil
Retomar actividade
Caros e caras estudantes da UA
Caras e caros antigos estudantes da UA,
Este é um blog criado para partilhar histórias da nossa passagem pela Universidade de Aveiro. Pretende ser igualmente um ponto de encontro. Ajuda a construir esse espaço livre de partilha e construção da nossa "alma mater", da nossa identidade comum.
Ao mesmo tempo, este espaço pretende ser um ponto de encontro a pensar no futuro!
Se quiseres participar na edição, escreve-me para angeloferreira2005@gmail.com. Se quiseres apenas contribuir com imagens e histórias para partilha, escreve-me também para este email, enviando o que pretendes ver editado.
Um forte abraço,
Ângelo Ferreira
16.12.09
Eleições para a AAUAv 2009
Tiago Alves é o próximo Presidente da AAUAv
A lista Q é a vencedora das eleições para os orgãos sociais da AAUAv. Consulta a contagem final de votos.
Os documentos anexos descrevem pormenorizadamente quer a constituição detalhada das listas quer o programa eleitoral de cada uma sendo que foram entregues duas listas uma com a designação de "P" encabeçada por Negesse Dieckmann da Costa M. Pina e outra com a designação de "Q" encabeçada por Ludgero Tiago Coelho Alves.
Mais info aqui.
A lista Q é a vencedora das eleições para os orgãos sociais da AAUAv. Consulta a contagem final de votos.
Os documentos anexos descrevem pormenorizadamente quer a constituição detalhada das listas quer o programa eleitoral de cada uma sendo que foram entregues duas listas uma com a designação de "P" encabeçada por Negesse Dieckmann da Costa M. Pina e outra com a designação de "Q" encabeçada por Ludgero Tiago Coelho Alves.
Mais info aqui.
22.8.07
o que não cabe num verso
No ano de 1998, a direcção da Associação editava em parceria com o NAPUA (Núcleo de Artes Plásticas), entretanto falecido, um livro de poesia. Essa edição estava integrada no programa de comemorações do XX aniversário da AAUAv.
Era presidente da associação Ângelo Ferreira e presidente do NAPUA, se não estou em erro, o Jorge Ferreira.
O livro teve o honroso prefácio do Prof. Eugénio Lisboa. Vamos metê-lo aqui às peças. hoje ficamos apenas com um poema, de Hercílio Matos:
.
a lágrima teima
e não é água nem
soluço
antes pétala
negra de tortura
escorrendo o orvalho
dum outono que não pediste
bárbaros
os dias
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NAPUA,
núcleos,
poesia
19.1.07
Nova Direcção na AAUAv
Nova AAUAV já tomou posse
Reitora e Presidente da AAUAv reclamam maior diálogo
Luís Ricardo Ferreira e a sua nova equipa tomaram posse a 17 de Janeiro, numa cerimónia que decorreu ao final da tarde na Casa do Estudante, conduzida pelo Presidente da Mesa da Assembleia, Raul Junqueiro. A revisão estatutária e a dinamização da Casa do Estudante estão entre as prioridades desta Associação Académica que, através do seu Presidente, pediu à Reitora uma presença mais assídua na Casa do Estudante e nas actividades dos estudantes.
No dia em que reassumiu oficialmente a liderança da Associação Académica da Universidade de Aveiro, Luís Ricardo Ferreira lembrou o papel crucial que já há 28 anos a Associação Académica desempenha na evolução da UA, enquanto instituição de Ensino Superior. «(…) Muitas foram as pessoas que lançaram projectos, que contribuíram para a credibilidade e transparência da Associação Académica (…) Hoje, a Associação Académica conta com quadros qualificados que asseguram a execução técnica e administrativa de parte das suas actividades.»
Para Luís Ricardo o modelo de organização e gestão da AAUAv é o ponto crucial deste mandato. Dele depende «a capacidade de auto-financiamento», «uma maior redução e controlo da despesa» e a «verdadeira capacidade de representar e defender os interesses dos estudantes da Universidade de Aveiro». Assumindo como compromisso prioritário a revisão estatutária, enquadrada com a reorganização de todos os regulamentos internos da AAUAv, o Presidente reeleito garantiu que 2006 foi um ano de consolidação financeira, capaz de contribuir para o futuro sucesso da Associação.
Perante uma audiência composta por estudantes, por alguns professores e pelo antigo Reitor, Prof. Renato Araújo, o Presidente da Direcção salientou a «enorme necessidade de dinamizar a Casa do Estudante», abrindo-a definitivamente à academia o que, diz, «será conseguido através da criação de um pólo de desenvolvimento social que atraia a atenção dos alunos».
À Reitora, Luís Ricardo pediu: «venha mais vezes à Casa do Estudante. Vá mais vezes às actividades dos Estudantes da sua Universidade. Assim poderá trazer, com a Senhora, a universidade que tanto nos faz falta aqui deste lado da ponte.»
Ao longo do seu discurso, o Presidente da Associação referiu também a necessidade de dar atenção redobrada às estruturas representativas das escolas politécnicas associadas à UA. «Estas estruturas são fundamentais para a compreensão dos verdadeiros problemas dos alunos que frequentam essas Escolas. É pois necessário encontrar novas formas de apoio efectivo».
Luís Ricardo falou ainda da reorganização do ensino superior que se iniciou em 2006, no âmbito do processo de Bolonha, lembrando que à luz desta nova legislação, a UA adequou a sua oferta e lançou novas áreas de formação com o acompanhamento da AAUAv em colaboração com as Comissões de Curso. Contudo, lamentou o facto da Associação não ter podido dar um maior contributo em todo o processo. «(…) Teria sido melhor e maior o nosso contributo se os órgãos envolvidos no processo assim o tivessem permitido. Houve alturas em que a AAUAv apenas obtinha informação acerca do desenvolvimento do processo através das comissões de curso que funcionavam ou pelo menos das que se envolveram e participaram no processo.».
Ainda a propósito de Bolonha e lembrando que este novo modelo encara o ensino centrado no aluno, dá-lhe espaço na orientação do seu estudo, pede-lhe que seja capaz de pesquisar, desenvolver e utilizar tudo o que é resultado deste processo de decisão na sua aquisição de competências, Luís Ricardo alertou os professores: «20% de limite de faltas à disciplina é manifestamente insuficiente. Nós, alunos, sempre entendemos a Universidade como sinónimo de escolha.»
Luís Ricardo chamou ainda a atenção para os motivos que levam os alunos da UA a abandonar a sua formação: «34% por motivos financeiros», «25% por motivos profissionais» e lamentou o facto de não ter havido, no decorrer da discussão política de reorganização do Ensino Superior, «uma palavra, por parte da tutela, de também adequar a protecção social dos estudantes que frequentam o ensino superior.»
Antes de terminar a sua intervenção, Luís Ricardo agradeceu aos colegas que terminaram as suas funções na AAUAv e desejou a boas-vindas aos novos elementos. E concluiu: «Nós, os alunos da Universidade, que com muito orgulho pertencemos à Associação Académica da Universidade de Aveiro, continuaremos a fazer dela um instituição de sucesso e referência.».
Reitora retribuiu convite de Luís RicardoDirigindo a toda a nova Associação os votos de bom trabalho e congratulando-a por se dispor a prestar um serviço à academia, a Reitora apelou a uma maior participação dos estudantes no preenchimento dos inquéritos que permitem aferir a qualidade académica e pedagógica da instituição, lembrou o contributo das várias associações académicas da UA para o alargamento dos espaços onde hoje os alunos podem estudar fora do horário normal de funcionamento, disse que continua em discussão a criação, reclamada pela AAUAv, de um ponto de contacto mais próximo da zona central do campus e referiu-se ao importante papel que um aluno da UA está a desenvolver na European University Association, que está a avaliar a Universidade de Aveiro.
Ao repto lançado momentos antes por Luís Ricardo Ferreira, ao reclamar uma maior presença da Reitora da UA na Casa do Estudante e nas actividades promovidas pela Associação Académica, a Prof. Maria Helena Nazaré respondeu: «Entendo esse convite como um convite permanente que irei usar, mas lanço o mesmo desafio ao Luís Ricardo. O diálogo é muito importante e na UA nunca os estudantes foram impedimento do bom funcionamento desta casa. Faço votos que assim continue.».
Mesa da Assembleia:
Presidente: Raul Junqueiro – EET
1ªSecretária: Cidália Afonso – ISCAA
2ª secretária: Diana Bezugo – ESSUA
Conselho Fiscal:
Presidente: Pedro Rodrigues – ISCAA
Secretário: Diogo Ferreira – Eng.Civil
Relator: Catarina Garcia – Gestão
Direcção:
Presidente: Ricardo Ferreira – Eng.Mecânica
Tesoureiro: Pedro Oliveira – EGI
Secretária: Liliana Santos – Eng.Ambiente
Vice-Presidente: Negesse Pina – Economia
Sector Acção-Social/Pedagógico:
Rita Frade – Design
Ana Afonso – DesignSinuhé Gomes – Eng.Mecânica
Sérgio Lopes – Ensino Básico
Sector Administrativo:
Rui Semeão – EGI
Manuel Marques – LREAndré Lindo – Eng.Física
Luís Cabete – EGI
Sector Cultural:
João Oliveira – Eng.Ambiente
Ângela Letra – Eng.Ambiente
Sector Desportivo:André Couto – EET
Tiago Carreira – EGI
Carina Ferreira – Eng.Física
Sector Informativo:
Bruno Pereira – Eng.Civil
Alexandra Pereira – ISCAA
Nuno Oliveira – Eng.Civil
Joana Pereira – Ensino Básico
19-01-2007, aqui
8.3.06
ERA UMA VEZ... O ENTERRO DO ANO
"...Um grupo de mais ou menos 17 estudantes universitários que frequentavam a
ainda não conhecida Universidade de Aveiro.
Certa vez, numa noite de calor, a 15 de Junho de 1978, encontravam-se na sua 'casa' de Aveiro, a Residência masculina, situada na Rua Mário Sacramento, a ver pacatamente o jogo de futebol para o Mundial entre o Brasil e o Peru, quando de repente, lembraram-se que o ano lectivo devia ser enterrado, dado que estava 'quase morto' (pelo menos aquele).
Saíram à rua, ansiosos por divertimento, com colchas vermelhas sobre a cabeça, e com um 'morto' às costas. Este morto, não era nem mais nem menos que um caloiro, o mais magrinho de então, embrulhado também numa das colchas das camas das residências, deitado sobre as tábuas que haviam encontrado nas obras por ali perto.
Dirigiram-se para o 'Convívo' da altura (que ainda é o mesmo de hoje) numa espécie de cortejo fúnebre, emitindo ruídos de choro e a ranger os dentes.
O 'bando vermelho - grupo de potenciais delinquentes, com um morto às costas" continuou o seu caminho, dirigindo-se agora para a Residência feminina, situada na Av. Lourenço Peixinho.
'Amargurados, tristes e desamparados' lamentavam a 'morte' do ano lectivo de 77/78, e que jamais havia de voltar (FESTA!!!!! - pelo menos este), seguiam o seu caminho pelas ruas da cidade de Aveiro, tão pacata (só quando os estudantes estavam a dormir, quase de certeza).
Inesperadamente, um grupo de homens fardados romperam no escuro, ordenando que os acompanhassem. Mas onde?? questionavam-se... Até que se aperceberam, 'Alguém chamou a bófia!!!'. Direitinhos até à esquadra, acusados de passearem na rua com colchas vermelhas sobre a cabeça, e de chorarem a 'morte do seu tão querido ano lectivo' (caloiro disfarçado), lá foram os mais ou menos 17 estudantes parar à 'CHOÇA' (também no mesmo sítio de hoje).
A história de final infeliz (só em 78) para aqueles mais ou menos 17 estudantes universitários, não se repetiu mais, pois no ano seguinte, em 1979, quando quiseram voltar a enterrar o ano, a polícia já não os deteu, apenas os seguiu. Em 1980, o cortejo fúnebre já foi combinado com a P.S.P....!"
MORAL DA HISTÓRIA
A irreverência e a vontade de divertimento são factores que não mudaram com os tempos, continuam a ser características dos estudantes.
A tradição conta-nos a história de um dos momentos mais bonitos da nossa academia.
A Semana do Enterro é a festa dos estudantes da Academia aveirense. Pode orgulhar-se de ser única pelas suas características tão peculiares, tendo adquirido a sua personalidade e identidade própria.
Obviamente que num primeiro ano os actos foram espontâneos, sem qualquer intenção de criar o agora tão conhecido e tão desejado 'Desfile do Enterro', mas nos anos seguintes a vontade de criar e estabelecer o hábito foi o suficiente para hoje podermos desejar tão ansiosamente, desde o último dia da Semana do Enterro, que venha a próxima.
Nas palavras da Dra. Virgínia Santos, professora na nossa Universidade, 'no primeiro ano foram presos, no segundo andaram atrás a controlar', mas 'no terceiro ano já foi tudo combinado com a polícia: perdeu a piada!!' como também diz o Eng. Bernardo Cunha (também docente da UA).
Pode dizer-se que perdeu a piada no sentido em que a espontaneidade do acontecimento não existe, é já fruto de história e tradição, mas a alegria e o divertimento que emerge durante esses dias e que invade a cidade de Aveiro de sorrisos e gargalhadas, é tão imenso que anos após anos nenhum momento será esquecido, e toda uma história pode ser contada, não só pelos estudantes, mas também pelos cidadãos de Aveiro.
Assim, 'após um encontro frustrado com as donzelas, que terminou na prisão nasceram as Semanas Académicas, mais tarde baptizadas definitivamente como Semana do Enterro. (...)
Os tempos mudam, as organizações aperfeiçoaram-se, mas a Serenata será sempre a Serenata, Sarau será sempre o Sarau, Desfile será sempre o Desfile e, infelizmente, Caloiros serão sempre Caloiros."
in UniverCidade nº 13, pág. 13, de 25 de Junho de 1998
ainda não conhecida Universidade de Aveiro.
Certa vez, numa noite de calor, a 15 de Junho de 1978, encontravam-se na sua 'casa' de Aveiro, a Residência masculina, situada na Rua Mário Sacramento, a ver pacatamente o jogo de futebol para o Mundial entre o Brasil e o Peru, quando de repente, lembraram-se que o ano lectivo devia ser enterrado, dado que estava 'quase morto' (pelo menos aquele).
Saíram à rua, ansiosos por divertimento, com colchas vermelhas sobre a cabeça, e com um 'morto' às costas. Este morto, não era nem mais nem menos que um caloiro, o mais magrinho de então, embrulhado também numa das colchas das camas das residências, deitado sobre as tábuas que haviam encontrado nas obras por ali perto.
Dirigiram-se para o 'Convívo' da altura (que ainda é o mesmo de hoje) numa espécie de cortejo fúnebre, emitindo ruídos de choro e a ranger os dentes.
O 'bando vermelho - grupo de potenciais delinquentes, com um morto às costas" continuou o seu caminho, dirigindo-se agora para a Residência feminina, situada na Av. Lourenço Peixinho.
'Amargurados, tristes e desamparados' lamentavam a 'morte' do ano lectivo de 77/78, e que jamais havia de voltar (FESTA!!!!! - pelo menos este), seguiam o seu caminho pelas ruas da cidade de Aveiro, tão pacata (só quando os estudantes estavam a dormir, quase de certeza).
Inesperadamente, um grupo de homens fardados romperam no escuro, ordenando que os acompanhassem. Mas onde?? questionavam-se... Até que se aperceberam, 'Alguém chamou a bófia!!!'. Direitinhos até à esquadra, acusados de passearem na rua com colchas vermelhas sobre a cabeça, e de chorarem a 'morte do seu tão querido ano lectivo' (caloiro disfarçado), lá foram os mais ou menos 17 estudantes parar à 'CHOÇA' (também no mesmo sítio de hoje).
A história de final infeliz (só em 78) para aqueles mais ou menos 17 estudantes universitários, não se repetiu mais, pois no ano seguinte, em 1979, quando quiseram voltar a enterrar o ano, a polícia já não os deteu, apenas os seguiu. Em 1980, o cortejo fúnebre já foi combinado com a P.S.P....!"
MORAL DA HISTÓRIA
A irreverência e a vontade de divertimento são factores que não mudaram com os tempos, continuam a ser características dos estudantes.
A tradição conta-nos a história de um dos momentos mais bonitos da nossa academia.
A Semana do Enterro é a festa dos estudantes da Academia aveirense. Pode orgulhar-se de ser única pelas suas características tão peculiares, tendo adquirido a sua personalidade e identidade própria.
Obviamente que num primeiro ano os actos foram espontâneos, sem qualquer intenção de criar o agora tão conhecido e tão desejado 'Desfile do Enterro', mas nos anos seguintes a vontade de criar e estabelecer o hábito foi o suficiente para hoje podermos desejar tão ansiosamente, desde o último dia da Semana do Enterro, que venha a próxima.
Nas palavras da Dra. Virgínia Santos, professora na nossa Universidade, 'no primeiro ano foram presos, no segundo andaram atrás a controlar', mas 'no terceiro ano já foi tudo combinado com a polícia: perdeu a piada!!' como também diz o Eng. Bernardo Cunha (também docente da UA).
Pode dizer-se que perdeu a piada no sentido em que a espontaneidade do acontecimento não existe, é já fruto de história e tradição, mas a alegria e o divertimento que emerge durante esses dias e que invade a cidade de Aveiro de sorrisos e gargalhadas, é tão imenso que anos após anos nenhum momento será esquecido, e toda uma história pode ser contada, não só pelos estudantes, mas também pelos cidadãos de Aveiro.
Assim, 'após um encontro frustrado com as donzelas, que terminou na prisão nasceram as Semanas Académicas, mais tarde baptizadas definitivamente como Semana do Enterro. (...)
Os tempos mudam, as organizações aperfeiçoaram-se, mas a Serenata será sempre a Serenata, Sarau será sempre o Sarau, Desfile será sempre o Desfile e, infelizmente, Caloiros serão sempre Caloiros."
in UniverCidade nº 13, pág. 13, de 25 de Junho de 1998
Historial do FITUA
OFITUA o terceiro festival de tunas mais antigo do país, e um dos mais antigos de toda a Península Ibérica. A sua velhinha história começa no ano de graça de 1989, na altura como uma iniciativa da Associação Académica da Universidade de Aveiro, e com carácter de sarau de tunas
não competitivo, realizado no Magnífico Teatro Aveirense, que o acolhe desde o primeiro momento. Esta ficou para a historia como a edição N.º 0. O seu sucesso foi enorme, e deu origem ao nascimento de uma nova cultura musical dentro do meio universitário português: as tunas académicas. A prova disso é o nascimento da TUNGA Académica da AAUAv, em 1991, a qual no ano de 1993 tomou a seu cargo a organização do IV FITUA.
E eis que em Outubro de 1995 surge a T.U.A., fruto da fusão da TUNGA da AAUAv com a Rial Tuna do ISCAA, consequentemente herdando a organização do FITUA em Abril de 1996, já na sua VII edição.
Desde as primeiras edições que este certame contou com a presença das melhores tunas portuguesas e da vizinha Espanha, mas foi também neste ano que se deu a evolução de Festival Ibérico de Tunas para Festival Internacional de Tunas, com a participação da Tuna de
Segreles de Porto Rico.
No IX FITUA foi atingida uma grande meta da organização, o lançamento do CD duplo FITUA "Aveiro em Festa", reunindo os melhores temas interpretados pelas tunas participantes nas suas VII e VIII edições, esta última galardoada com o Prémio Académico '97 para a "Melhor
Actividade Cultural", atribuído pela AAUAv.
O festival conheceu a sua melhor edição no X FITUA, quando se comemorou o seu décimo aniversário, dando lugar a uma grandiosa festa, dentro e fora do palco, fazendo de Aveiro a capital mundial das tunas, galardoado novamente com o Prémio Académico '99 para a "Melhor
Actividade Cultural" da AAUAv, e declarado como "Evento de Relevância Cultural" pela Câmara Municipal de Aveiro.
Acarinhado pelos habitantes da cidade e pela academia, o FITUA é reconhecidamente um dos ex-libris culturais de Aveiro, tanto pela música e pelo espectáculo no Teatro Aveirense, como pela animação, cor e alegria que se fazem sentir nas ruas de Aveiro com a presença das tunas portuguesas, espanholas e sul-americanas.
Desde sempre que a TUA se tem pautado pela arte de bem receber os tunos, júri e convidados, proporcionandolhes a oportunidade não só de participarem num grande festival de tunas, como também a de desfrutarem de dois dias de festa e das lindas vistas da nossa cidade.Talvez a
isso se deve um pouco do sucesso deste festival, pois todos os anos nos deparamos com uma autêntica romaria de tunos e espectadores (principalmente espectadoras) em direcção a Aveiro por alturas do FITUA, facto que levou a Região de Turismo Rota da Luz a considerar este certame "Evento de Interesse Turístico Regional" na sua XI edição.
Fica desde já o convite a todos vocês para rumarem a Aveiro por alturas do FITUA, para participarem numa das mais alegres e divertidas festas académicas do país...
in Jornal UniverCidade, n.º 49
não competitivo, realizado no Magnífico Teatro Aveirense, que o acolhe desde o primeiro momento. Esta ficou para a historia como a edição N.º 0. O seu sucesso foi enorme, e deu origem ao nascimento de uma nova cultura musical dentro do meio universitário português: as tunas académicas. A prova disso é o nascimento da TUNGA Académica da AAUAv, em 1991, a qual no ano de 1993 tomou a seu cargo a organização do IV FITUA.
E eis que em Outubro de 1995 surge a T.U.A., fruto da fusão da TUNGA da AAUAv com a Rial Tuna do ISCAA, consequentemente herdando a organização do FITUA em Abril de 1996, já na sua VII edição.
Desde as primeiras edições que este certame contou com a presença das melhores tunas portuguesas e da vizinha Espanha, mas foi também neste ano que se deu a evolução de Festival Ibérico de Tunas para Festival Internacional de Tunas, com a participação da Tuna de
Segreles de Porto Rico.
No IX FITUA foi atingida uma grande meta da organização, o lançamento do CD duplo FITUA "Aveiro em Festa", reunindo os melhores temas interpretados pelas tunas participantes nas suas VII e VIII edições, esta última galardoada com o Prémio Académico '97 para a "Melhor
Actividade Cultural", atribuído pela AAUAv.
O festival conheceu a sua melhor edição no X FITUA, quando se comemorou o seu décimo aniversário, dando lugar a uma grandiosa festa, dentro e fora do palco, fazendo de Aveiro a capital mundial das tunas, galardoado novamente com o Prémio Académico '99 para a "Melhor
Actividade Cultural" da AAUAv, e declarado como "Evento de Relevância Cultural" pela Câmara Municipal de Aveiro.
Acarinhado pelos habitantes da cidade e pela academia, o FITUA é reconhecidamente um dos ex-libris culturais de Aveiro, tanto pela música e pelo espectáculo no Teatro Aveirense, como pela animação, cor e alegria que se fazem sentir nas ruas de Aveiro com a presença das tunas portuguesas, espanholas e sul-americanas.
Desde sempre que a TUA se tem pautado pela arte de bem receber os tunos, júri e convidados, proporcionandolhes a oportunidade não só de participarem num grande festival de tunas, como também a de desfrutarem de dois dias de festa e das lindas vistas da nossa cidade.Talvez a
isso se deve um pouco do sucesso deste festival, pois todos os anos nos deparamos com uma autêntica romaria de tunos e espectadores (principalmente espectadoras) em direcção a Aveiro por alturas do FITUA, facto que levou a Região de Turismo Rota da Luz a considerar este certame "Evento de Interesse Turístico Regional" na sua XI edição.
Fica desde já o convite a todos vocês para rumarem a Aveiro por alturas do FITUA, para participarem numa das mais alegres e divertidas festas académicas do país...
in Jornal UniverCidade, n.º 49
Historial da opinião
TERÁ SIDO ASSIM QUE NAPOLEÃO PERDEU A GUERRA?
João Bacelar*
João Bacelar*
Neste ano, tal como nos passados, a questão de Setembro volta à baila.
De um lado os que acreditam que a Universidade honrará a sua palavra e, em troca da famigerada época de Setembro, "oferecerá" de bandeja a desejadíssima avaliação contínua; doutro os que acham que há ainda muitas promessas para cumprir e têm a certeza que jurar a avaliação contínua não é mais do que atirar areia para os olhos da estudantada.
Todavia este ano há algo mais de interessante nesta desinteressante discussão. Há um órgão recém-criado que se chama "Conselho do IFIU" que senta à volta de uma mesa todos os Directores de Curso. Estes parecem considerar que chegou a altura de mostrar quem é que manda aqui e preparam-se para, com ou sem o apoio dos alunos, fazer aprovar o calendário escolar que eles consideram ser o mais inteligentemente adaptado para promover o sucesso escolar e as conferências científicas nas Maldivas e na Nova Zelândia.
Decidir sobre opiniões (normalmente de uns poucos professores "seniores") e não sobre factos é pouco académico. Prometer "avaliação contínua" sem haver condições e vontade para a fazer é desonesto.
Congeminar alterações deste tipo no calendário escolar (e quem sabe se admitir realizá-las por despacho) sem respeitar a vontade da maioria dos estudantes é, mais do que ter medo dos argumentos e das propostas destes, trocar o diálogo construtivo que se vinha mantendo nos últimos anos por uma declaração de guerra e um atestado de incompetência.
É claro que esta questão, mesmo entre os alunos, divide opiniões - também eu gostaria/preferia ter "férias normais" no Verão - e talvez se venha a justificar uma espécie de "referendo"... Mas existem outras formas e outros calendários que, sem acabar com uma época de avaliação onde há mais de 4000 aprovações, o podem permitir. Agora dizerem-nos que Setembro vai ser varrido do calendário escolar "porque sim" é, na minha opinião, tratarem-nos (quase) como crianças.
* (ex-representante dos alunos na comissão da assembleia que estudou a criação do IFIU)
in Jornal UniverCidade, n.º 49, 26 de Abril de 2002
Fundação da FADU
"Convém ainda referir que a FADU foi fundada em Aveiro, com registo no Cartório desta cidade ..."
(Mensagem de Carlos Teixeira, que muito agradecemos. Aguardamos mais contributos.)
(Mensagem de Carlos Teixeira, que muito agradecemos. Aguardamos mais contributos.)
27.2.06
AAUAv - membro fundador da Federação Académica de Desporto Universitário
02 de Março de 1990
A FADU foi fundada a 2 de Março de 1990 (in D.R. nº69 III Série de 23/3/1990, pg 3487). Foram sócios fundadores da FADU, 10 organismos estudantis: Associação Académica de Coimbra, Associação Académica de Lisboa, Associação Académica da Universidade dos Açores, Associação Académica da Universidade da Beira Interior, Associação Académica da Universidade do Minho, Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Associação Académica da Universidade do Algarve, Associação Académica da Universidade de Aveiro, Associação de Estudantes da Universidade de Évora e a Federação Académica do Porto.
A FADU foi fundada a 2 de Março de 1990 (in D.R. nº69 III Série de 23/3/1990, pg 3487). Foram sócios fundadores da FADU, 10 organismos estudantis: Associação Académica de Coimbra, Associação Académica de Lisboa, Associação Académica da Universidade dos Açores, Associação Académica da Universidade da Beira Interior, Associação Académica da Universidade do Minho, Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Associação Académica da Universidade do Algarve, Associação Académica da Universidade de Aveiro, Associação de Estudantes da Universidade de Évora e a Federação Académica do Porto.
Associação Académica da UA - membro fundador do FAIRe
21 de Março de 2001
O FAIRe - Fórum Académico para a Informação e Representação Externa foi fundado por intermédio de escritura pública, no segundo cartório notarial de Aveiro. Participaram simbolicamente neste acto a Associação Académica da Universidade de Aveiro, a Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia de Viseu, a Associação de Estudantes da Universidade Moderna de Setúbal e a FNAEESP - Federação Nacional das Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico. Na altura da escritura pública tomaram igualmente posse os três elementos da comissão instaladora Paulo Fontes, João Rosa e Natanael Vinha.
O FAIRe - Fórum Académico para a Informação e Representação Externa foi fundado por intermédio de escritura pública, no segundo cartório notarial de Aveiro. Participaram simbolicamente neste acto a Associação Académica da Universidade de Aveiro, a Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia de Viseu, a Associação de Estudantes da Universidade Moderna de Setúbal e a FNAEESP - Federação Nacional das Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico. Na altura da escritura pública tomaram igualmente posse os três elementos da comissão instaladora Paulo Fontes, João Rosa e Natanael Vinha.
25.2.06
D. Ximenes Belo na Universidade de Aveiro (1997)
D. Ximenes Belo esteve na sede da Associação Académica para um lanche convívio com os estudantes, professores e algumas personalidades da região, como o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Dr. Alberto Souto.
Na fotografia vê-se o Bispo de Díli a assinar o Livro de Honra da AAUAv.
Sócios Honorários da Associação Aacdémica
São sócios honorários da Associação Académica da Universidade de Aveiro, por ordem de atribuição:
1. Prof. Doutor Renato Araújo, antigo Reitor da UA
2. D. Ximenes Belo, Bispo de Díli e Prémio Nobel da Paz 1996
3. Fernando Pessa, Jornalista, Decano Mundial dos Jornalistas
A distinção ao jornalista Fernando Pessa nunca chegou a ser entregue pessoalmente, com grande pena dos estudantes que promoveram a sua atribuição, levando a proposta à Reunião Geral de Alunos. Porém, o jornalista foi contactado para se saber se a aceitava, ao que correspondeu sensibilizado, não tendo, no entanto, sido possível deslocar-se a Aveiro por razões de saúde. Valia a pena a Associação Académica fazer algo mais por este nome que tanto devia orgulhar os estudantes, como exemplo de dedicação a uma profissão, com ética, responsabilidade, liberdade, rigor, constituindo um exemplo a seguir. Também Aveiro, a sua terra natal, facto que tanto apregoava com gosto, lhe deve mais, mesmo que postumamente, o que é habitual em Portugal no que diz respeito a homenagens. A ele já pouco interessará, mas aos aveirenses devia interessar muito, como símbolo de mérito, de qualidades humanas e profissionais. Os mais jovens agradeceriam, certamente.
A Associação não pode esquecer a alto valor simbólico dos seus sócios honorários.
D. Ximenes Belo na Universidade de Aveiro (1997)
(na fotografia, da esquerda para a direita: Ângelo Ferreira, Presidente da Associação, D. Ximenes Belo, Bispo de Díli e Prémio Nobel da Paz 1996, Prof. Doutor Júlio Pedrosa, Reitor da UA, D. António Marcelino, Bispo de Aveiro, Miguel Oliveira, membro da direcção da Associação e responsável pelas iniciativas relacionadas com a Causa Timorense)
A convite da Associação Académica da Universidade de Aveiro, esteve na Universidade de Aveiro o Prémio Nobel da Paz, D. Ximenes Belo, a fim de proferir uma conferência/debate sobre a Acção da Igreja em Timor Leste, formação e sensibilização da juventude para a defesa dos direitos humanos. Por proposta da Assembleia Geral da A.A.U.A., o Bispo de Dili foi nomeado sócio honorário desta Associação por se afirmar como um referencial para qualquer estudante universitário. Perante um auditório atento e interessado, D. Ximenes Belo fez uma apresentação histórica e social da acção da igreja no território timorense alertando para o papel que portugueses e nomeadamente os estudantes poderão ter na sensibilização da comunidade internacional em relação à questão timorense, à defesa dos direitos humanos, especialmente no que concerne à liberdade de pensamento e de expressão. Numa intervenção curta e coloquial, D. Ximenes não deixou de referir o clima de falta de paz, também interior, que marca o dia a dia em Timor, nomeadamente após a
atribuição do prémio Nobel, e a esperança, quase sebastiânica que mantêm viva a capacidade de resistência.
atribuição do prémio Nobel, e a esperança, quase sebastiânica que mantêm viva a capacidade de resistência.
in Folha Informativa da UA, Junho de 1997
Programa de Rádio da AAUAv - 1997
RÁDIO ACADEMIA
O Sector Informativo da Associação Académica da Universidade de Aveiro lançou no dia 25 de Maio de 1997 um novo projecto de divulgação de acontecimentos e de dinamização da própria vida académica em Aveiro: a Radio Academia. Tratou-se de um programa radiofónico de dez horas semanais na Rádio Moliceiro, emitido de Domingo a Quinta-feira, das 23 à 1 hora e que era constituído por diversas sub-rubricas: Informação Académica, Aqui e Agora, Um Olhar sobre a Noite e Rota do Sal.
(O grande impulsionador foi o António Telmo, que entretanto foi estudar Design de Som para Londres e agora está a tentar fazer um Mestrado na mesma área. Depois desta primeira iniciativa nasceu o Núcleo de Rádio da AAUAv, também fruto do seu empenho.)
HISTORIAL do NEUA – Núcleo de Espeleologia da AAUAv
Fundado a 21 de Março de 1980, o Núcleo de Espeleologia da Associação Académica da Universidade de Aveiro (NEUA) já festejou as suas Bodas de Prata. São incontáveis as actividades, sem falar nos rostos que foram sendo a face do NEUA. Por cá passaram gentes de muitas partes, curiosos, assíduos, ferrenhos... quer da vida debaixo de terra, quer das montanhas e do ar livre.
No início, havia a vontade e o entusiasmo de cerca de uma dezena e meia de alunos entre os cursos de Electrónica, Ambiente e Biologia que os levava a dedicar o seu tempo livre a explorar as grutas da região centro do país. Foi graças a este entusiasmo que no verão de 1981 a Câmara Municipal de Alvaiázere subsidia um acampamento espeleológico com o objectivo de se realizar uma inventariação sistemática das cavidades do Conselho. A publicação dos resultados desta actividade levou ao aparecimento desta revista, Espeleo Divulgação, cujo primeiro número foi publicado a 8 de Junho de 1982. A edição desta revista durante os quatro anos que se seguiram, com carácter anual, constituiu um marco importante da espeleologia em Portugal, tendo projectado a imagem do NEUA, no país e além fronteiras, como um grupo com capacidade técnica e científica para levar a bom termo os seus objectivos.
Desde 1986, ano de publicação da Espeleo Divulgação nº 5, o NEUA tem continuamente realizado o seu trabalho de inventariação, exploração e estudo de cavidades com especial ênfase no maciço de Condeixa-Sicó-Alvaiázere e nos afloramentos calcários a norte do rio Mondego, acumulando desta forma um enorme conhecimento que, na nossa opinião, deve ser partilhado pelo que não se poderia deixar passar esta data sem que parte desses trabalhos fossem divulgados.
Durante estes anos são completamente implantados em Portugal os avanços nas técnicas de exploração e progressão em cavidades que encarecem significativamente a actividade espeleológica devido ao investimento significativo em equipamento individual e colectivo que envolvem.
A formação espeleológica ganha um carácter sério e muito importante com a formação da Federação Portuguesa de Espeleologia e a consequente regulamentação das graduações e da credenciação de espeleólogos, e torna-se uma das mais importantes actividades do NEUA, que é considerado um dos melhores grupos portugueses neste campo.
Se o NEUA já se tinha distinguido no panorama Nacional e Internacional, pela sua capacidade técnica e científica, é com Espeleossocorro que no início da década de 1990 se afirma mais uma vez e projecta a sua imagem em todo o país.
A partir de 1991, começam as actividades fora do país, com as saídas para Espanha. É também nesta altura que surge uma nova actividade no NEUA; o montanhismo. Este surge em parte devido à dificuldade de cativar novos adeptos da actividade espeleológica.
O montanhismo começa com a marcha de montanha; actividade aprazível e que encontra grande aceitação tanto na Academia Aveirense, como noutras academias e junto da população em geral. Nos anos seguintes seriam percorridas diversas serras portuguesas através de actividades organizadas pelo NEUA em locais como a Serra de Sicó, a Serra da Estrela, Gerês e Alvão.
Em 1992 é realizada a primeira actividade de Marcha de Montanha nos Pirenéus, contribuindo em larga escala para divulgação do NEUA e das suas actividades. Esta actividade tornou-se a maior e mais envolvente actividade do grupo, tendo-se realizado sete edições em anos consecutivos, durante as quais participaram cerca de duas centenas de estudantes e aficionados de todos os pontos do país. Com este sucesso a Marcha de montanha passa a fazer parte das actividades dinamizadas pelo NEUA ao longo de todo o ano.
A vontade de ir mais longe e a necessidade de formação, leva a que, em colaboração com o Clube Nacional de Montanhismo - Secção Norte, se realizem dois cursos de Técnicas Invernais, em 1994 e 1997. Está dado o primeiro passo para o alpinismo e a alta-montanha. Desde então vão surgindo com regularidade actividades mais técnicas, com ascensões e travessias nos Pirinéus, Picos de Europa, Gredos e Alpes.
Com o objectivo de dinamização de actividades em zonas cársicas, de índole diferente e mais conhecidas pelo público em geral, surgem também as actividades de BTT (Bicicleta de Todo o Terreno), que deram origem a quatro Edições do Torneio de Sicó, com a colaboração da Câmara Municipal de Ansião, que também assumiram um papel muito importante na divulgação das actividades do NEUA.
Desde o início dos anos 90 o NEUA tem investido em publicitar as suas actividades através de material publicitário comum (cartazes, livretos e panfletos) bem como através dos meios de comunicação social, tendo colaborado com diversas revistas e jornais, para além da RTP - Rádio Televisão Portuguesa, com a qual mantém uma colaboração frequente. A promoção de palestras e conferências com alpinistas e escaladores, também tem rendido frutos na missão de divulgar estas actividades na comunidade estudantil Aveirense; sem esquecer a realização de diversas exposições de fotografia sobre espeleologia e montanhismo no campus da U.A.
Em 1999 são acrescentadas duas novas actividades ao currículum do NEUA: a escalada e o canyoning. Em 2000, a formação de escaladores atinge um volume de actividades considerável, com a realização de um curso de Técnicas de Escalada em Artificial e com a participação no Curso de Técnicas de Resgate em Montanha da prestigiada Escola Espanhola de Alta Montanha, actividades que contaram com a colaboração da Câmara Municipal de Aveiro.
Também com a colaboração desta autarquia, foi continuada em 2000 a formação de socorristas, com o apoio da Cruz Vermelha Portuguesa, salientando-se o Curso Complementar destinado a complementar a formação dos quadros técnicos deste núcleo.
Actualmente, o Núcleo de Espeleologia da Associação Académica da Universidade de Aveiro, tem ao longo de todo o ano um vasto plano de actividades abarcando um leque diversificado de actividades e cursos de iniciação às diversas actividades que realiza, cursos de especialização, realizados através das federações que tutelam essas mesmas actividades (Federação Portuguesa de Espeleologia e Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal); marchas de montanha, escaladas, saídas de espeleologia e alpinismo, tanto no nosso país como para o estrangeiro. Continua a haver a preocupação de produzir trabalho, patente nos constantes trabalhos de prospecção e inventariação de cavidades, que resultou na publicação da Espeleo Divulgação nº 6, em Março de 2005.
Também há que referir as actividades de divulgação junto das escolas, onde a espeleologia vai despertando interesse e conquistando adeptos entre os mais novos.
A capacidade técnica do NEUA leva a que este seja procurado para a prestação de serviços, que ocorre tanto na forma de explorações espeleológicas como em trabalhos verticais – a aplicação das técnicas da escalada na indústria.
O crescente interesse pelas actividades de ar livre, tendência à qual Aveiro não escapa, o facto de estar inserido na Universidade, que conta já com mais de 10.000 alunos, integrando a estrutura da Associação Académica e a própria localização geográfica tornam o NEUA cada vez mais solicitado para a organização de actividades e cursos de formação.
Os cursos acabam, as caras vão mudando (algumas teimam em aparecer, e são sempre bem-vindas!), os objectivos vão sendo delineados consoante os grupos dirigentes, tendo sempre por base o objectivo de divulgar e desenvolver a espeleologia e o montanhismo no campus universitário e em todo o país.
Fonte: http://www.neua.org (informação gentilmente cedida pelo NéTó)
17.2.06
OS ESTUDANTES DE AVEIRO: EXPOSIÇÃO RETROSPECTIVA
Integrada na Semana do Enterro do Ano, a Associação de Antigos Alunos da Universidade de Aveiro vai organizar uma exposição que pretende ilustrar um pouco da memória colectiva constituída pelos mais de 20 anos de Ensino Universitário, em Aveiro.
A exposição, que estará patente ao público no átrio da cantina universitária, entre os dias 27 de Abril e 4 de Maio, será constituída por um conjunto de pequenas coisas ilustrativas do que é a vida do estudante: os cartazes, os jornais académicos, as histórias e todo um inimaginável rol de outras recordações. Muito do material a utilizar na exposição faz parte do espólio da A.A.A.U.A., mas esta propõese fazer pesquisas, contactar pessoas e organizar coerentemente toda a exposição, de modo a transmitir de forma fiel as recordações dos estudantes universitários que passam alguns anos das suas vidas no Campus Universitário de Santiago. É objectivo da A.A.A.U.A.
(in folha Informativa da UA)
A exposição, que estará patente ao público no átrio da cantina universitária, entre os dias 27 de Abril e 4 de Maio, será constituída por um conjunto de pequenas coisas ilustrativas do que é a vida do estudante: os cartazes, os jornais académicos, as histórias e todo um inimaginável rol de outras recordações. Muito do material a utilizar na exposição faz parte do espólio da A.A.A.U.A., mas esta propõese fazer pesquisas, contactar pessoas e organizar coerentemente toda a exposição, de modo a transmitir de forma fiel as recordações dos estudantes universitários que passam alguns anos das suas vidas no Campus Universitário de Santiago. É objectivo da A.A.A.U.A.
(in folha Informativa da UA)
ACADEMIA EM MOVIMENTO
No final de Março, entre os dias 17 e 21, a Associação Académica da Universidade de Aveiro e os Núcleos Culturais que a compõem, promoveram a SEMANA CULTURAL. O público académico
pôde ver diversas exposições retrospectivas ou decorrentes das actividades dos núcleos (I Concurso de Fotografia e Ilustração Geológica - Núcleo de Geologia, Núcleo de Espeleologia, Núcleo de Artes Plásticas, Núcleo de Jogos de Estratégia e Simulação e Tuna Universitária), uma Sessão de Poesia, uma Maratona de Pintura. Mas a SEMANA CULTURAL abraçou também a cidade ao levar até à Praça do Peixe as vozes da Tuna Feminina, ao dar início ao II Curso de Geologia Évora-Marvão 97 ao organizar o II Encontro Nacional de Estudantes de Biologia, da responsabilidade do Bionúcleo. Esta iniciativa reuniu estudantes de todo o país, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, que se debruçaram sobre problemas e questões com que se debate o ensino da Biologia mas também a projecção e desenvolvimento científico desta área de estudo.
O Núcleo de Banda Desenhada da A.A.U.A. programou para a semana cultural um ciclo de Cinema de Animação, também como forma de assinalar o centenário do nascimento da Banda Desenhada. Alfândega Filmes foi o título deste ciclo de BD, que contou com a participação de Jorge Neves, um dos mais conceituados e premiados criadores, produtores e distribuidores de cinema de animação português de autor. Os adeptos deste tipo de cinema puderam visionar um leque bastante variado de filmes de animação que só muito excepcionalmente têm uma fugaz passagem pelo circuito comercial.
pôde ver diversas exposições retrospectivas ou decorrentes das actividades dos núcleos (I Concurso de Fotografia e Ilustração Geológica - Núcleo de Geologia, Núcleo de Espeleologia, Núcleo de Artes Plásticas, Núcleo de Jogos de Estratégia e Simulação e Tuna Universitária), uma Sessão de Poesia, uma Maratona de Pintura. Mas a SEMANA CULTURAL abraçou também a cidade ao levar até à Praça do Peixe as vozes da Tuna Feminina, ao dar início ao II Curso de Geologia Évora-Marvão 97 ao organizar o II Encontro Nacional de Estudantes de Biologia, da responsabilidade do Bionúcleo. Esta iniciativa reuniu estudantes de todo o país, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, que se debruçaram sobre problemas e questões com que se debate o ensino da Biologia mas também a projecção e desenvolvimento científico desta área de estudo.
O Núcleo de Banda Desenhada da A.A.U.A. programou para a semana cultural um ciclo de Cinema de Animação, também como forma de assinalar o centenário do nascimento da Banda Desenhada. Alfândega Filmes foi o título deste ciclo de BD, que contou com a participação de Jorge Neves, um dos mais conceituados e premiados criadores, produtores e distribuidores de cinema de animação português de autor. Os adeptos deste tipo de cinema puderam visionar um leque bastante variado de filmes de animação que só muito excepcionalmente têm uma fugaz passagem pelo circuito comercial.
SEMANA DO ENTERRO DO ANO
A Comissão Organizadora da Semana do Enterro (COSE), encontra-se já em plena actividade na organização daquele que é o maior evento Académico da Cidade de Aveiro.
A COSE pretende dinamizar, de uma forma inovadora, todas as actividades que fazem parte do programa desta Semana. Para além de garantir actividades lúdicas, bastante atractivas e sobretudo acessíveis a todos os estudantes, fazem uma aposta forte nas actividades culturais e desportivas organizadas pelos vários Núcleos desta Academia.
Uma das novidades deste enterro será a constituição do desfile, que vai contar com carros de curso, dando uma nova orgânica e homogeneidade ao momento mais alto da Semana.
A aposta mais arrojada será a divulgação. Assim, denota-se o empenho de publicitar a Semana com a antecedência desejada, e a nível nacional, contando mesmo com o recurso a um spot publicitário televisivo.
O Parque S. João, junto da IP5, voltará a ser o palco dos concertos e eventos musicais. Quanto às outras iniciativas, serão agendadas e alocadas brevemente.
Com esta nova fórmula, a COSE conta assim partir para uma nova forma de organização, mais profissional e atempada, a fim de proporcionar a esta já tão grande academia, a melhor Semana Académica de sempre, a partir do dia 27 de Abril.
II ENCONTRO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE BIOLOGIA
TEMA: Biologia - Diferentes Visões
ORGANIZAÇÃO: alunos do 4º Ano da Licenciatura em
Biologia da Universidade de Aveiro
DATA DE REALIZAÇÃO: 21 de Março
LOCAL: Centro Cultural e de Congressos de Aveiro
CONTACTO: André Castro, Artur Alves e Ana Aleixo,
Departamento de Biologia
29.1.06
Guias do Caloiro
Um dos muitos guias do caloiro, sempre habituais no início de cada ano lectivo (resta saber a partir de que data). Não sei o ano em que este foi editado, mas certamente depois de 1990. Quem esclarece?
"Não Brincamos em Serviço" - Lista A
Rostos da equipa que governou a associação, penso que durante o ano de 1990, e que era presidida pelo Pedro Soares. Nela estão rostos bem conhecidos do nosso movimento associativo, como o do nosso especial amigo que enviou esta imagem, o Jorge Saraiva, o de mais dois presidentes posteriores, o Miguel Dias e o Miguel Rodrigues, etc. O Jorge Saraiva foi ainda o número um da fundação do Núcleo de Artes Plásticas, agora malogrado NAPUA (fechou as portas, quem diria!). Recordo bem esta equipa, que fez um excelente trabalho na associação!
Direcção
Pedro Soares - Presidente
Paulo Moreira
Ilídio Ramalho
Rosa Vivas
Nuno Leitão
Paulo "Batalha"
Jorge Saraiva
Pedro "do Barreiro"
Miguel Madeira Dias
Fernando Grilo
Mesa da Assembleia
Luís Catalão - Presidente
José Lucas
Susana Anacleto
Conselho Fiscal
Jorge Garcia - Presidente
"Gabi"
Miguel Rodrigues
Pedro Faria
Jornal UniverCidade - Capa do primeiro número
Talvez, apenas talvez, este seja o projecto de jornal universitário editado regularmente há mais tempo, portanto o mais antigo no activo, apesar de cada vez mais intermitente. Os objectivos iniciais, uma vez que ele sai como suplemento do Diário de Aveiro, consubstanciavam um maior: dar voz aos estudantes na Universidade e para além dos seus muros. É um projecto de grande alcance, que deu uma voz eficaz à Associação Académica, aos outros movimentos estudantis, e até mesmo às associações culturais de aveiro (lembro-me bem de um número dedicado exclusivamente a estes organismos, promovendo a sua actividade). E deu também verbas razoáveis em publicidade, que permitiam financiar outras actividades.
20.1.06
1.º Jornal da Associação de Estudantes? -- editorial
1) Este jornal é consituído por um corpo de redactores que se regem por uma constituição constituída de elementos da Redacção.
2) Este jornal é um jornal privado, sem capital estranho não sendo, contudo, uma empresa intervencionada.
3) Este jornal é apartidário, arreligioso, democrático, pluralista, e tudo o mais que as "massas" queiram que ele seja.
4) Este jornal não é nem vai ser apolítico. Este jornal será um jornal de intervenção activa não tradicional.
(...)
Por: Marecos.
~
Os outros 6 pontos virão depois. Boa noite.
*AEF
2) Este jornal é um jornal privado, sem capital estranho não sendo, contudo, uma empresa intervencionada.
3) Este jornal é apartidário, arreligioso, democrático, pluralista, e tudo o mais que as "massas" queiram que ele seja.
4) Este jornal não é nem vai ser apolítico. Este jornal será um jornal de intervenção activa não tradicional.
(...)
Por: Marecos.
~
Os outros 6 pontos virão depois. Boa noite.
*AEF
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